sábado, 13 de agosto de 2011

Rio Ave e Braga empatam.


Rio Ave e Sporting de Braga subiram ao relvado do Estádio dos Arcos este sábado com os três pontos em mente mas, apesar do bom jogo – especialmente no primeiro tempo -, ninguém foi capaz de bater os guarda-redes.

A partida começou em alto ritmo e quase viu nascer um golo logo aos dois minutos: Braga, o jogador vilacondense, recebeu na quina direita da área bracarense e atirou forte e cruzado para o que seria o 1-0, não fosse o poste substituir Quim. No mais imediato seguimento, a bola foi parar aos certeiros pés de João Tomás, mas havia um fora-de-jogo a preceder o remate final, que seria destinado às redes.

Assim, com o mote dado pelos caseiros, os forasteiros partiram à procura da resposta, da desforra. Aos 24 minutos, após uma transição supersónica, Pizzi disparou com intenção desde o lado direito da área, mas Paulo Santos impôs-se com categoria.

Nesta altura do jogo, os arsenalistas controlavam, comandavam e encostavam o Rio Ave ao seu meio-campo defensivo, mas faltava traduzir o perigo em vantagem no placar.

Aos 36 minutos, contra a corrente, um bom contra-ataque vilacondense proporcionou o melhor momento da tarde. Braga e Quim foram os intervenientes neste grande lance de futebol, com o avançado a flectir da esquerda para o centro e a atirar com conta, peso e medida. O problema para o Rio Ave é que o guardião do SC Braga está mesmo com vontade de recuperar o tempo perdido e realizou a estirada da tarde, um autêntico voo que travou os esboços de qualquer festejo.

Sobre o intervalo, na outra área, Paulo Vinícius bem cabeceou na chamada a um pontapé de canto, mas não conseguiu apontar à baliza.

O segundo tempo trouxe mais SC Braga e mais lances ofensivos, mas Paulo Santos manteve-se sereno e intransponível. Aos 52 minutos Alan cheirou o golo com um cabeceamento bem direccionado mas encontrou a oposição do guarda-redes. Aos 55', com os mesmos protagonistas, a tentativa (frustrada) de chapéu, desde meio do meio-campo, acabou traduzida numa defesa fácil e em sorrisos, numa e outra parte.

Quando não era o jogador mais velho da liga a impedir celebrações, eram os jogadores bracarenses a falhar redondamente o alvo. Já Quim teve uma segunda metade bastante tranquila. O 0-0, por fim, acabou por não espantar ninguém e, do mal o menos, deu um ponto a cada equipa.



Veja aqui o resumo do jogo.

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