Num
jogo em que a Alemanha garantiu a presença nas meias finais,
juntando-se a Portugal, a Grécia ainda causou meia surpresa. Os
germânicos alcançaram ainda a 15ª vitória consecutiva em jogos oficiais.
Na
equipa helénica, com a ausência do maestro giorgos KARAGOUNIS, foi
kostas KATSOURANIS quem tentou pegar na batuta, enquanto giannis
MANIATIS e grigoris MAKOS jogaram nas suas costas. Na frente, sotiris
NINIS voltou a ser titular, no lado direito, relegando para o banco o
avançado theofanis GEKAS.
Já o treinador alemão, joachim LÖW,
voltou a contar com jérôme BOATENG no lado direito da defesa, dando-se
mesmo ao luxo de poupar o trio de ataque. Assim sendo, lukas PODOLSKI,
thomas MÜLLER e mario GOMEZ foram suplentes, entrando para as alas os
jovens andré SHÜRRLE e marco REUS e, para a posição de ponta-de-lança, o
veterano miroslav KLOSE.
A GRécia entrou no jogo como
habitual, tentando defender bem e esperar que num contra-ataque bem
delineado, ou num lance de bola parada, pudesse chegar à baliza de
manuel NEUER. Por outro lado, a seleção alemã cercava-se da área grega e
limitava-se a circular a bola, à espera de conquistar um espaço no
território de michalis SIFAKIS, onde pudesse aparecer algum jogador para
finalizar.
Se é certo que a equipa de LÖW em
apenas dois minutos, dos 23 aos 25, causou nada mais nada menos do que
quatro ocasiões de golo, é certo também que o mesmo só apareceu num
remate de fora de área, num belo tento, aliás, de philipp LHAM.
A perder, FERNANDO SANTOS trocou ao
intervalo, NINIS, que fez um europeu muito aquém do esperado, por GEKAS,
e tirou também o lateral esquerdo giorgos TZAVELAS, colocando giorgos
FOTAKIS, um jogador bem mais ofensivo. E num contra-ataque mortífero,
georgios SAMARAS (ao contrário do agora homónimo primeiro-ministro
grego, passou muito mais despercebido) fez o empate. Um golo que encheu
de esperança toda uma nação grega, mas que despertou também o "monstro"
alemão, como tinha apelidado FERNANDO SANTOS na véspera do jogo.
E, realmente, não foi preciso
esperar muito. Seis minutos bastaram e já sami KHEDIRA colocava de novo a
Alemanha em vantagem, logo sentenciada com o golo desse "jovem" de 34
anos, que é KLOSE. A Grécia ficou, obviamente, sem reação, num jogo em
que a partir daí só teve história devido ao golo de REUS, no seu jogo de
estreia, e pelo golo de dimitris SALPINGIDIS, já nos últimos suspiros
do encontro.
A Alemanha segue, como se esperava, para as "meias", onde vai encontrar ingleses ou italianos, numa partida em que (não tenho
dúvidas), a "mannschaft" é favorita. Quanto aos gregos, cairam de pé,
com muito mérito para FERNANDO SANTOS, depois de uma heroica primeira
fase, ainda assustou a Alemanha, através de uma partida em que Angela
Merkel, pelo menos, futebolisticamente... viu a Grécia fora do Euro e
festejou.
Por Fábio Daniel Ferreira
Autor do blogue www.ofuteboldeumamador.blogspot.com
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