Espanha bateu Itália por 4-0, com golos de David Silva, Jordi Alba, Fernando Torres e Mata, e sagrou-se bicampeã europeia de futebol, tornando-se a primeira selecção a vencer três grandes competições internacionais consecutivas (Euro’2008, Mundial’2010 e Euro’2012).
Os carrascos de Portugal nas meias-finais deram o primeiro sinal de perigo aos 10’, num remate por cima de Xavi, e, quatro minutos volvidos, adiantaram-se no marcador: Iniesta desmarcou Fàbregas pela direita, o avançado passou por Chiellini em velocidade e centrou de forma perfeita para a cabeça de David Silva, que não perdoou.
Itália acusou o golo e demorou a reagir. Só aos 29’, Cassano conseguiu um remate à baliza de Casillas, após boa jogada individual pela esquerda. A jogada empolgou a ‘squadra azurra’, que começou a pressionar mais alto e conseguiu impedir a circulação de bola que Espanha tanto gosta de fazer. Cassano voltou a testar Casillas, desta vez num potente remate de fora da área a que o guarda-redes do Real Madrid respondeu com uma boa defesa (33’), e Balotelli também tentou a sorte de longe, mas o remate saiu muito por cima. O golo italiano parecia perto. Pura ilusão.
Contra a corrente de jogo, e num rápido contra-ataque, Espanha ampliou a vantagem, numa jogada em que Jordi Alba arrancou pelo corredor esquerdo, recebeu um passe magistral de Xavi e, isolado perante Buffon, rematou certeiro (41’).
A segunda parte iniciou-se em ritmo frenético, numa toada de parada e resposta. O recém-entrado Di Natale, em boa posição na área, cabeceou por cima e, na resposta, Fàbregas rematou com perigo, ao lado. Pouco depois, os espanhóis pediram mão de Bonucci na área, mas Pedro Proença nada assinalou, naquele que terá sido o único erro do árbitro português, em toda a partida.
Aos 56’, Cesare Prandelli esgotou as substituições, ao trocar Montolivo por Thiago Motta, e, cinco minutos depois, o médio do PSG sofreu uma lesão muscular e foi obrigado a sair. Golpe fatal nas aspirações da formação transalpina, que já havia perdido Chiellini, também por lesão, na primeira parte. A jogar com dez, o máximo que Itália conseguiu fazer foi tardar o terceiro golo espanhol, que surgiu aos 84’, por intermédio de Fernando Torres, após perda de bola de De Rossi em zona proibida. Com a equipa italiana animicamente aniquilada, Mata ainda teve tempo para fazer o gosto ao pé (88’), dois minutos depois de se ter estreado no Euro’2012.
PS: Notícia retirada do site "Correio da Manhã".
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